Dia 7 de abril foi o dia do jornalista, a melhor profissão do mundo!
Por isso, segue aqui minha redação sobre o motivo que levou a escolher este curso único para minha vida!
Se eu respondesse que escolhi jornalismo simplesmente por gostar de escrever, seria um clichê absurdo, porém, não seria totalmente mentira. A razão que me fez abraçar o jornalismo é tão complexa que nem eu mesma saberia traduzir em poucas linhas.
Sempre fui uma devoradora de livros, gostava de escrever histórias em um caderno, que não mostrava para ninguém. Mas vivia dizendo para todos que seria escritora.
Conforme o passar dos anos, como toda adolescente que se preze, quis ser professora, bióloga, publicitária e jornalista. Mudava de opinião, mas o jornalismo sempre esteve na minha lista. Mas nunca ambicionei ser uma Fátima Bernardes. Eu invejava Louis Lane, e a Mulher Maravilha, duas jornalistas que eram heroínas.
E que iam até o fim para descobrir a verdade, através de investigações.
Apesar de toda essa admiração, não criei o hábito de ler jornais logo de cara, não me interessei pela política do nosso país. Foi aí que se deu o grande estalo, que me fez acordar: observando amigos do meu pai que só falavam de economia e política, me sentia vazia, não conseguia opinar, sabia que a situação do nosso país era crítica, mas por não ter um conhecimento exato do que realmente estava acontecendo não conseguia desenvolver um diálogo. Foi aí que comecei a ler jornais, não todos os dias, mas minha curiosidade foi crescendo gradativamente e mais rápida do que pensei, estava viciada em jornais, eu estava me superando, já não lia apenas a parte de tv e entretenimento, lia o caderno de cotidiano e internacional e comecei a ler o de política e economia.
Hoje trabalho em uma assessoria de Imprensa da secretaria de obras da prefeitura de São Paulo (SIURB), meu primeiro estágio por meio do qual (onde é mais para lugar) aprendi muitas coisas, e tive contato com outros jornalistas. Não sei se por causa do estágio, mas se eu pudesse escolher uma área para atuar seria o cotidiano (na reportagem local, equivalente ao caderno Cotidiano na Folha, Metrópole no Estadão e assim por diante). Poderia citar entre meus repórteres-inspiração: Mônica Cardoso (OESP), Vitor Sorano (OESP), Bruno Paes (JT) entre vários outros bons, mas estes são meus preferidos pela insistência, e desejo dominante de descobrir a verdade que é um dos mandamentos que eu mais admiro no jornalismo.
E hoje penso que jornalismo é isso. Não medir esforços para descobrir a verdade e transmitir com fidelidade para a população.